quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Silenciosamente escandalosa.

Chegou quieta, em silêncio
Mas sem deixar dúvidas de sua presença
Devorando qualquer ausência dos meus dias
Trazendo-me a tona o que tenho de bom e ruim
Desvendando meus maiores segredos
Descolorindo o ontem
Sonhando o amanhã
Depois de tempos procurando o tal trevo de quatro folhas
Encontro e me acho
Sentindo tudo novo de novo
Que delícia entrar em pânico
Afogo-me em cada lágrima que de mim escorre
Sinceras gotas de alegria
De fantasia e poesia
Seu tamanho assusta sua própria delicadeza
Esconde sua pureza
Ah menina...
Camufla dentro de si uma grande mulher
Maior do que a minha saudade pode suportar
Tão linda flor...
Por onde anda hipnotiza olhares com seu mel
Encantou a bela que agora adormece em paz
Como nunca enfim
Mas volto logo sem tardar
Ou nos vemos lá


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